artrite reumatoide

Artrite reumatoide: Causas, sintomas e dicas de tratamento

segunda-feira, outubro 17, 2016

Artrite reumatoide: Causas, sintomas e dicas de tratamento

O que é Artrite reumatoide?

Sinônimos: ar, inflamação nas articulações

A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica que geralmente afeta as pequenas articulações das mãos e dos pés. Ela interfere no revestimento dessas articulações, causando um inchaço doloroso que pode, eventualmente, resultar em erosão óssea e deformidade articular. A artrite reumatoide é uma doença autoimune, ou seja, que faz com que o sistema imunológico do corpo ataque os tecidos saudáveis por engano.

Segundo a reumatologista Tatiana Molinas Hasegawa, do Centro de Qualidade de Vida (CQV), além de causar problemas nas juntas, a artrite reumatoide, em alguns casos, pode afetar outros órgãos do corpo – tais como pele, olhos, pulmões e vasos sanguíneos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a artrite reumatoide acomete cerca de 1% da população e qualquer pessoa pode desenvolver a doença, desde crianças até idosos. Tatiana explica que, na infância, entre dois e 15 anos, o quadro é chamado de artrite reumatoide juvenil. Na fase adulta, recebe o nome de artrite reumatoide.

“A doença costuma se manifestar com maior frequência entre o público feminino. Isso aconteceria por causa do fator hormonal, pois o estrogênio poderia mexer com o sistema imune da mulher. Mas essa afirmação ainda está sendo estudada”, afirma. Segundo a Sociedade Brasileira de Autoimunidade, a incidência de artrite reumatoide é de três mulheres para cada homem.

Causas
Diferentes fatores podem causar artrite reumatoide. O principal é ter grau de parentesco com pessoas que têm a doença. Segundo Roberto Heymann, assistente doutor da disciplina de Reumatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a carga genética passada de pai para filho pode conter genes que estão associados à artrite.

Além dos fatores genéticos, a artrite reumatoide também pode estar associada a infecções virais e bacterianas. “Vírus e bactérias podem cair na corrente sanguínea e desencadear um desequilíbrio no sistema imunológico, resultando assim num quadro de artrite reumatoide”, alerta Tatiana. Ela conta que infecções urinárias, dores de dente e dores de garganta são alguns dos fatores que podem levar ao problema.

O cigarro também pode ser visto como um facilitador para o desenvolvimento da artrite reumatoide, inclusive pessoas que não fumam, mas têm contato com fumantes, também correm risco. Os especialistas dizem que até mesmo fatores ambientais podem ser um gatilho para o desenvolvimento de artrite reumatoide. Poluentes como a sílica, elemento principal que constitui a areia, são alguns dos que podem predispor a doença.

Fatores de risco
São diversos os fatores de risco para o aparecimento da artrite reumatoide, dentre eles estão:

Ser mulher, uma vez que a doença afeta três vezes mais mulheres que homens
Ter parentes próximos com artrite reumatoide. Mas esse fator não é absoluto. Existe apenas uma chance maior de se ter a doença comparando-se com alguém que não tenha nenhum caso na família
Fumantes, mesmo que sejam apenas fumantes passivos
Pessoas expostas a poluentes do tipo sílica.

Os sinais e sintomas da artrite reumatoide são:

Dor nas articulações dos dedos das mãos e pés
Dor nas articulações dos joelhos e tornozelos
Dor nas articulações dos cotovelos e ombros
Dor na região do quadril
Dor, inchaço e aumento da temperatura nas articulações
Rigidez matinal, que pode durar horas
Caroços firmes de tecido sob a pele dos braços (nódulos reumatoides)
Rigidez e dificuldade para movimentar certas articulações no período da manhã
Fadiga
Febre
Perda de peso não intencional.

Os sinais e sintomas da artrite reumatoide podem variar em termos de gravidade e, também, podem ser intermitentes, ou seja, aparecer e desaparecer em seguida. Períodos de maior atividade da doença, chamados de crises, alternam-se com períodos de remissão relativa - quando o inchaço e a dor das juntas (articulações) desaparecem ou ficam menos frequentes. Além disso, a inatividade da doença também pode ser percebida nos exames laboratoriais.

De acordo com a Mayo Clinic, organização sem fins lucrativos da área de serviços médicos e de pesquisas médico-hospitalares, os sintomas da artrite reumatoide costumam se manifestar primeiramente nas juntas (articulações) menores, como as juntas que ligam os dedos às mãos e os dedos dos pés aos pés. À medida que a doença progride, os sintomas podem se espalhar para os pulsos, joelhos, tornozelos, cotovelos, quadris e ombros. Na maioria das vezes, os sintomas se manifestam nas juntas em ambos os lados do corpo.

Especialistas que podem diagnosticar artrite reumatoide são:

Clínico geral
Reumatologista.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar tempo. Dessa forma, você já pode chegar ao consultório com algumas informações:

Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
Informações sobre os problemas de saúde de seus pais ou irmãos
Perguntas que você quer fazer ao médico
Se possível, leve um acompanhante.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

Quando os sintomas começaram?
Eles sofreram alterações ao longo do tempo?
Que articulações são afetadas?
Quais atividades tornam seus sintomas melhores ou piores?
Seus sintomas interferem nas tarefas diárias?.
Também é importante levar suas dúvidas para o consultório por escrito, começando pelas mais importantes. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as dúvidas relevantes antes da consulta acabar.

Diagnóstico de Artrite reumatoide

O diagnóstico de artrite reumatoide leva em consideração diferentes aspectos. Isso acontece porque não existe um exame específico para detectar a doença. Primeiramente, o médico irá perguntar sobre o histórico médico pessoal e familiar do paciente, a fim de descobrir se o indivíduo possui casos de artrite reumatoide na família e se apresenta fatores de risco, como tabagismo, que podem facilitar o desenvolvimento da doença.

Além disso, também será necessária a realização de exames físicos no consultório. Nesse momento, o médico irá examinar as juntas procurando inchaço, dores ou limitações na realização dos movimentos. O médico também tentará detectar se os membros estão quentes, pois esse é um fator indicativo de inflamação.

Segundo a Arthritis Foundation, o número de articulações afetadas também pode ser um indício de artrite reumatoide, pois a doença tende a afetar juntas em ambos os lados do corpo. Por fim, o exame físico também pode revelar a presença de nódulos ou uma febre baixa.

A realização de testes clínicos também é necessária para auxiliar no diagnóstico de artrite reumatoide. Os exames clínicos são feitos a partir de amostras de sangue, com o intuito de encontrar anticorpos anormais e também o grau de inflamação. Os principais exames são o de velocidade de hemossedimentação (VHS) e também a dosagem da proteína C reativa (PCR).

O exame de hemograma completo auxilia a checar se o paciente está com anemia. Isso porque é comum as pessoas apresentarem anemia durante a artrite reumatoide, pois as plaquetas aumentam devido à inflamação.

Durante a evolução da doença, o corpo produz autoanticorpos, proteínas do sangue que atacam o organismo. Para checar a quantidade de autoanticorpos produzida é feito um exame chamado dosagem de fator reumatoide. De acordo com a Mayo Clinic, cerca de 80% dos pacientes com artrite reumatoide possuem essa proteína circulando no sangue. No entanto, vale lembrar que a ausência dessa proteína não exclui a possibilidade de o paciente apresentar artrite reumatoide.

Também são pedidas provas de atividade inflamatória. Essas análises englobam justamente os exames de VHS e PCR. Atualmente, conta-se também com o exame anti-CCP, um teste mais específico para checar a quantidade de inflamação presente no organismo.

Exames de raio-x, ultrassonografia ou ressonância magnética também podem ser feitos com o intuito de encontrar lesões nas juntas. No entanto, mesmo que os exames de imagem não mostrem lesões nas juntas, o diagnóstico de artrite reumatoide não pode ser descartado. Segundo a Mayo Clinic, isso pode significar que a doença está em um estágio inicial.

Critérios de Classificação

Alguns critérios podem facilitar o diagnóstico de artrite reumatoide. O reumatologista Roberto Heyman explica que existe uma pontuação, que vai de zero a 10, utilizada por médicos para auxiliar na identificação da doença. Segundo ele, para classificar o caso como artrite reumatoide é necessário pontuar ao menos seis dos 10 critérios.

Acometimento articular (0-5)

1 grande articulação 0
2-10 grandes articulações- 1
1-3 pequenas articulações (grandes não contadas)- 2
4-10 pequenas articulações (grandes não contadas)- 3
>10 articulações (pelo menos uma pequena)- 5.

Sorologia (0-3)

Fator reumatoide negativo E ACPA negativo 0
FR positivo OU ACPA positivo em baixos títulos - 2
FR positivo OU ACPA positivo em altos títulos - 3.

Duração dos sintomas(0-1)

Menos de 6 semanas 0
Igual ou mais do que 6 semanas - 1
Provas de atividade inflamatória (0-1)
PCR normal E VHS normal - 0
PCR anormal OU VHS anormal - 1.

Tratamento de Artrite reumatoide

A artrite reumatoide é uma doença crônica, portanto ainda não tem cura, mas pode ser controlada. Atualmente, existem tratamentos e medicações que possibilitam que a doença fique inativa e o paciente tenha qualidade de vida.

O tratamento para a artrite reumatoide varia de acordo com as características do paciente e sua resposta imunológica. “No momento de dizer qual será o tratamento do paciente, o reumatologista leva em consideração as articulações atingidas pela inflamação, o grau de inchaço e a intensidade da dor entre zero e 10”, explica a reumatologista Tatiana Molinas Hasegawa.

A reumatologista conta que o tratamento para a artrite reumatoide pode incluir orientações não medicamentosas, ou seja, modificações na rotina do paciente e recomendar a prática de atividades físicas, fisioterapia e hábitos saudáveis. Mas a intervenção medicamentosa também pode fazer parte do tratamento.

Medicamentos para Artrite reumatoide

O tratamento medicamentoso é feito com as Drogas Modificadoras do Curso da Doença (DMCD - do inglês "Disease-modifying antirheumatic drugs"). Esses medicamentos agem no sistema imunológico e ajudam a impedir a progressão da doença. “Elas não são drogas paliativas, como os anti-inflamatórios, analgésicos e corticoides usados para conter a dor. São substâncias que modificam a doença”, explica Tatiana.

As DMARDs são separadas em dois grupos distintos: os não biológicos, que podem ser sintéticos convencionais ou sintéticos alvo específicos e os biológicos. Os DMARDs biológicos são medicamentos feitos de proteínas, em geral anticorpos, sintetizados por engenharia genética, que se ligam de forma especifica em estruturas celulares ou proteínas que atuam no processo inflamatório, neutralizando-as. Eles são divididos em classes, de acordo com seu mecanismo de ação, que podem ser: inibidores de fator de necrose tumoral (anti TNF), inibidores do receptor de interleucina 6, inibidor do segundo sinal de ativação do linfócito T e inibidor de CD20 7.

“Atualmente, os medicamentos conseguem deixar a doença adormecida e impedem, por exemplo, que os pacientes tenham necessidade de serem submetidos a cirurgias para a colocação de próteses ou percam a capacidade funcional dos membros afetados”, ressalta Heymann.

Fisioterapia

Você pode fazer tratamento com um fisioterapeuta ou fisiatra, que lhe ensinará exercícios para ajudar a manter as articulações flexíveis. O profissional pode também sugerir novas maneiras de fazer tarefas diárias, para aliviar as articulações. Por exemplo, se seus dedos estão doloridos, você pode pegar um objeto usando os antebraços.

Existem também dispositivos auxiliares que podem tornar as atividades mais fáceis e evitar a dor nas articulações. Por exemplo, uma faca de cozinha equipada com uma alça de serra ajuda a proteger seus dedos e articulações do pulso.

Cirurgia

Se os medicamentos não conseguem prevenir ou retardar o dano articular, o paciente e o médico podem considerar a cirurgia para reparar as articulações atingidas. Ela também pode reduzir a dor e corrigir deformidades. A cirurgia da artrite reumatoide pode envolver um ou mais dos seguintes procedimentos:

Substituição total da articulação: quadril e joelho são as articulações mais frequentemente substituídas em pessoas com artrite reumatoide. As estruturas danificadas são levadas para fora e uma articulação artificial ou prótese é colocada no lugar com os devidos cuidados e, dependendo de fatores como a condição física da pessoa, nível de atividade e peso corporal, a vida útil de uma articulação substituída pode ser mais de 20 anos

Sinovectomia: é a remoção do revestimento do conjunto anormal da articulação para impedi-la de corroer a cartilagem e o osso. Apesar de eficaz, eventualmente, o revestimento das articulações (membrana sinovial) pode voltar a crescer anormalmente na artrite reumatoide e a cirurgia pode ter de ser repetida

Artrodese: é a cirurgia que une dois ou mais ossos para que as articulações não possam mais se mover. Felizmente, atualmente esta modalidade cirúrgica é cada vez mais rara e está praticamente em desuso diante das novas modalidades terapêuticas.

Convivendo/ Prognóstico

Você pode tomar medidas para cuidar de seu corpo se você tem artrite reumatoide. Estas medidas de autocuidado, quando usadas junto com seus medicamentos para artrite reumatoide, podem te ajudar a gerenciar melhor seus sinais e sintomas:

Atenção para a carteirinha de vacinação

Se estar imunizado é importante para a população como um todo, para quem tem artrite reumatoide isso é uma regra. A vacinação garante que o paciente mantenha o sistema imunológico fortalecido e reduz a ocorrência de algumas doenças infecciosas, que podem piorar o quadro como um todo. No entanto, a vacinação da pessoa com artrite deve ter algumas ressalvas. Vacinas de vírus vivo, como febre amarela, não devem ser utilizadas em pacientes com doença em atividade e em uso de imunossupressores, por exemplo. A dose da medicação do paciente também pode levar a uma interrupção do calendário de vacinação, tendo em vista que a resposta à vacina pode ser insatisfatória. Além disso, algumas vacinas fora do calendário oficial podem ser indicadas para alguns pacientes antes deles começarem classes de medicações específicas, portanto, converse com seu médico. Ele é o profissional indicado para a orientação do seu calendário vacinal.

Faça exercícios

A fisioterapia e a prática de exercícios ajudam a corrigir e a prevenir a perda ou a limitação do movimento articular, a atrofia, a fraqueza muscular e a instabilidade das articulações. Isso porque músculos mais fortes ajudam a proteger a articulação inflamada pela doença autoimune. Deve-se priorizar exercícios com menor grau de impacto articular e voltados para o fortalecimento muscular e alongamentos, sempre acompanhados por profissionais da área e observando as limitações individuais.

No início, a reabilitação pode ser feita com exercícios isométricos (realizados com a contração muscular sem o movimento do membro) e, posteriormente, com exercícios isotônicos (que envolvem a mesma contração muscular, mas agora com o movimento), introduzindo lentamente exercícios com carga. Após um período de 12 a 16 semanas, dependendo da evolução de cada paciente, é possível iniciar exercícios de fortalecimento.

Converse com seu médico sobre a prática de exercícios e peça indicação do profissional mais adequado, como fisioterapeuta ou educador físico, para seu acompanhamento.

Durma bem

É sabido que o sistema imunológico sofre influência do ciclo do sono - e nesse sentido, o paciente com artrite reumatoide se beneficia muito de uma noite bem dormida, pois o organismo entra em equilíbrio e foge de problemas como estresse, gripes, resfriados ou alterações na pressão arterial. A qualidade do sono também é fundamental para o bom controle sintomático da doença. Entretanto, alguns portadores podem sentir dificuldades para dormir por conta das dores, ficando com o sono quebrado em várias partes ou então pegando no sono muito tarde. Caso apresente problemas para dormir, converse com seu médico para que ele possa encontrar uma solução individualizada para o seu caso.

Controle seu peso

Manter um peso adequado é fundamental para quem tem artrite reumatoide por diversos motivos. Inicialmente, o sobrepeso por si pode causar uma sobrecarga mecânica, e acelerar o processo de degeneração das articulações - contribuindo para a piora do quadro. Além disso, de acordo com a reumatologista Tatiana, a artrite reumatoide isoladamente aumenta o risco de doenças do coração, e a obesidade associada aumentaria ainda mais as chances de doenças neste paciente. A obesidade também pode favorecer problemas como hipertensão, diabetes e colesterol alto, que já são doenças comuns na pessoa com artrite, independentemente de seu peso.

Mudanças em casa

Com a progressão das deformidades, pode ser difícil praticar algumas atividades simples, como abotoar uma camisa ou virar uma maçaneta. Por isso, é importante ficar atento e fazer pequenas modificações na mobília da casa e outros objetos para facilitar ao máximo a convivência do paciente com artrite reumatoide, a fim de que as dores não sejam tão frequentes e as atividades menos debilitantes. Usar velcro no fecho das roupas, preferir maçanetas e torneiras em formato de cabo em vez das redondas, adaptadores para utensílios domésticos ou então aparelhos elétricos, como facas e escovas de dente, são altamente recomendados.

Tatiana Molinas Hasegawa aponta que o risco de osteoporose é maior nos pacientes com artrite reumatoide. Por isso, além do acompanhamento médico e avaliação da densidade óssea constantes, os especialistas recomendam que sejam feitas algumas adaptações na casa do paciente, a fim de evitar quedas. Colocar barras no banheiro, preferir sabonetes líquidos (em vez da versão em barra, que pode escorregar e cair no chão) e evitar o uso de tapetes são medidas simples que previnem o problema.

Evite passar muito tempo na mesma posição

O repouso por período prolongado favorece o acúmulo de líquido no interior da articulação inflamada, ocasionando a distensão e o aumento da sensibilidade dolorosa. Esse é um dos motivos que faz com que os pacientes apresentem mais dores pela manhã ao acordar. Como não dá para alongar enquanto dormimos, o melhor a fazer é evitar passar horas sentado ou com os membros parados em uma mesma posição enquanto estiver acordado. Se você vai viajar de carro ou avião, faça paradas ou levante-se do assento em alguns momentos, e enquanto estiver sentado, procure movimentar e alongar as mãos, braços, pernas e pés. Se você trabalha em um escritório, procure alongar-se de tempos em tempos.

O tratamento deve ser rigorosamente seguido sob pena de evolução da doença, e consequente destruição articular. O acompanhamento profissional periódico com adequação do tratamento também faz parte do processo. Com o avanço das pesquisas e das novas tecnologias, os pacientes cada vez mais levam uma vida normal sem nenhuma limitação - entretanto, nada disso vale se você não seguir as recomendações médicas.

Complicações possíveis
A artrite reumatoide pode levar a alterações em todas as estruturas das articulações, como ossos, cartilagens, cápsula articular, tendões, ligamentos e músculos, que são os responsáveis pelo movimento articular. Dentre os fatores da artrite reumatoide que interferem nas atividades do dia a dia, podemos citar diversas alterações:

Deformações nas articulações dos membros afetados
Aumento do volume do punho com atrofia dos ossos
Modificação da estrutura óssea dos joelhos, fazendo com que fiquem para dentro
A artrite reumatoide é uma doença que não atinge só as articulações, mas também pode inflamar os vasos, olhos, pulmões, coração e sistema nervoso (manifestações extra-articulares)
A doença pode causar também aumento do risco de osteoporose. Isso porque, de acordo com Tatiana, os medicamentos a base de corticoide e a própria artrite podem causar uma descalcificação precoce do osso.

Prevenção
Ainda não foram descobertas formas eficientes de se prevenir a artrite reumatoide, além de manter uma vida saudável e, se ainda fuma, deixar de fumar. Contudo, o tratamento precoce adequado pode ajudar a evitar danos adicionais às articulações.

Fonte www.minhavida.com.br

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2 comentários

  1. Difícil é ter um bom diagnóstico ,principalmente se for em saúde pública.Medicação cara,poucos grupos de apoio (principalmente no interior),fisioterapia é fundamental!

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    1. Eu também acho Sueli. Obrigada por estar sempre comentando aqui. Bjos!

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