calçada

Comer qualquer coisa, não.

terça-feira, agosto 10, 2010




Ainda que você corra o dia todo , não precisa se envenenar na hora de fazer sua refeição.


Horário de almoço é sagrado. E agradável para quem tem a sorte de trabalhar próximo a paraísos gastronômicos, regiões privilegiadas onde é fácil escolher um bom restaurante. Já quem não pode contar com tantas opções precisa pensar muito bem antes de engolir "qualquer coisa", colocando, assim , a saúde à prova.

Sanduíches, fast food ou comida por quilo? Se é verdade que os restaurantes com buffets, pratos caseiros ou comida por quilo estão em alta - e isto é verdade - eles têm, segundo o endocrinologista Márcio Mancini, médico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, uma grande vantagem sobre os demais; neles se pode comer o que se quer e na quantidade desejada, chegando-se assim ao prato "ideal".


Refeição ideal, segundo a nutricionista Sílvia Saldiva, mestre em Saúde Pública pela mesma USP, se compôe de um prato onde não faltem uma boa quantidade de verduras e legumes, arroz, feijão e carne, de preferência grelhada. As gorduras devem ser evitadas ao máximo assim como os açúcares. Uma boa dica é pensar no prato como se ele fosse uma pirâmide alimentar.

No topo - e em quantidade muito pequena - estão os açúcares e as gorduras; num nível intermediário, carnes ,frutas, verduras e legumes, e na base, os carboidratos, que podem ser traduzidos em pratos feitos com batata, arroz feijão pão e massas em geral. "a tendência" é ter uma dieta rica em carboidratos e pobre em gorduras", confirma Mancini.

O fast food e os sanduíches devem ser deixados para aqueles dias em que é imprescindível uma refeição rápida, até no próprio escritório. Só não se deve deixar que esta necessidade se torne uma rotina. O fast food e os sanduíches são em geral ricos em gorduras, e mesmo os sanduíches ditos naturais estão longe de ser considerados refeições saudáveis.

A razão é que nesses sanduíches há muita maionese. A cenoura e a alface viram quase um enfeite e não substituem um bom prato de salada. "Não há pecado algum em se comer, de vez em quando, um sanduíche ou um fast food, mas deve-se fugir daqueles muito recheados de maionese", sugere a nutricionista Sílvia Saldiva.

Escolher a bebida é fácil. Desde um refrigerante light, para aqueles que querem perder peso, a um copo de suco de laranja, rico em vitaminas. O ideal é não ultrapassar uma faixa que vai de 1.600 a 2.000 calorias consumidas ao dia, pensando numa pessoa sedentária que passa quase todo o dia sentada defronte à tela de um computador.

O snack rápido. Outra situação que quem trabalha fora acaba tendo de enfrentar são as refeiçôes muito rápidas, feitas em carrinhos ou barracas na própria calçada. Além de pouco agradáveis, elas podem se transformar em hábito potencialmente perigoso, pois nessas situações a falta de higiene e de espaço é um constante.

As refeições alí, são preparadas sem água corrente e os alimentos ficam muitas vezes expostos durante horas, o que aumenta as chances de proliferação de microorganismos.

Higiene e apresentação, aliás são condições importantíssimas quando se fala em alimentação. Para a nutricionista Sílvia Saldiva, visitar as cozinhas onde fazemos as refeições é uma boa maneira de se descobrir se a comida é confiável.

Verifique se as verduras estão sendo lavadas e estocadas. Evite comer em lugares onde verduras, frutas e legumes são guardados debaixo de balcões, próximo ao chão. Panelas sujas são outro sinal de falta de compromisso com a limpeza.

Opte pela verdura cozida, se não tiver como saber se determinada verdura crua foi bem lavada ou não. Deixe de lado, também, alimentos que não estejam visualmente bem apresentados, como carnes e legumes boiando no óleo e verduras murchas.

Outro perigo de buffets e restaurantes por quilo, são as saladas de maionese, que , além de muito gordurosas, são mais suscetíveis a contaminação por microorganismos. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 8 mil pessoas adoecem diáriamente, em todo o mundo, em consequência de bactérias encontradas na alimentação, felizmente nesses casos a maior parte das vítimas nada mais sofre que uma diarréia rápida ou um leve mal-estar.

Leve algo de casa, por último se não houver um lugar que você considere confiável próximo ao seu trabalho. Os riscos de você ingerir algo contaminado, assim, serão nulos.


Fonte: Revista Criativa

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